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A IMPORTÂNCIA DO MINDFULNESS

  • Foto do escritor: Célia Chueire
    Célia Chueire
  • 24 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura


O mundo segue ou gira? Ou ambos? Ele dá voltas e volta para o já conhecido, com ares de novidade? O professor de filosofia EastBurg, nos Estados Unidos, no Seminário do Norte, costumava dizer o seguinte: “Se algo é novo, não é verdadeiro. E se é verdadeiro, não tem nenhuma novidade.”. Rs... filosofia! É uma espécie de prevenção e de prudência diante dos neologismos, modismos e tendências que ora vem, ora vão, nesta nossa inquieta e, por vezes, insaciável sociedade. Penso que a expressão MINDFULNESS passa por aí, e merece uma reflexão.


Na década de 80, não se sabe exatamente quem o cunhou, invadiu o meio corporativo, para traduzir os jovens ambiciosos e ansiosos que faziam muitas coisas ao mesmo tempo, sempre ocupados, o termo YUPPIE. Dizem ser uma corrutela de Jovens Urbanos Profissionais. Era comum vê-los em Wall Street, de um lado para o outro, frenéticos, precisando conquistar o mundo. E tudo era para ontem e prá já. Soa familiar? Terá sido ali o nascedouro de um estilo de vida de fazedores estressados? Aqueles, eram os “da hora”, naquela hora. Em inglês chamava-se the rat race. Que insana corrida! Filmes como O Lobo de Wall Street retratam esse tipo de personagem. O meio corporativo absorveu como esponja esse modus vivendi, como sendo o jeito certo de prosseguir na carreira. O fastfood veio muito a calhar.


Passados algumas décadas e incontáveis ansiolíticos depois, mais e mais, eis que vem o Mindfulness, como uma ferramenta para se viver de forma saudável e produtiva. Uma maneira de parar de “correr por dentro”, mentes inquietas, querendo fazer tudo ao mesmo tempo! Foco, senhores Beneditos! E benditos! Uma coisa por vez e terminar cada etapa da tarefa. E assim reduzir o número de acidentes de trabalho, de trânsito, de situações constrangedoras e tragicômicas que resultam da falta de atenção, da dispersão desenfreada, da “ausência-presente”. Perda de memória também. E ganhar qualidade do sono e de vigília, utilizando o celular de forma benéfica, sem excesso de visualização em mídias sociais. Reduzindo os diagnósticos de TDAH, de ansiosos, de insones, depressão. alimentação tóxica, e piores coisas.


A modernidade e a tecnologia exigem foco, atenção redobrada em equipamentos sofisticados. Estar presente, inteiramente. A saúde física e emocional para lidar com as incontáveis pressões, também têm essa exigência. Por onde começar? Minha sugestão, não a única: Mindfulness. Pois inspira-nos à mudar de vida e de hábitos. É um combate a estarmos plugados no modo “piloto automático”. Você está lendo esse texto em tempo presente? Está aqui e agora? I hope so.


Dentro de uma empresa o Mindfulness pode ajudar muito, trazendo diversos benefícios aos integrantes das equipes, à luz de algumas atitudes, como:

  • entender seus pontos fortes e identificar pontos de melhoria

  • estar presente e perceptivo, inclusive nas reuniões aborrecidas

  • ser um membro do time mais atento e consciente de si e do todo

  • ser pandeterminado

Esses elementos, integrados ao ambiente corporativo, propiciam mudanças interessantes como times mais resilientes e que conseguem obter resultados em menor tempo a um custo reduzido, em vários sentidos. Além de tudo cria-se um ambiente dinâmico porém leve, um sentimento de integração formado um elo forte entre os pares. Um dos principais fatores de resultado ao se empregar plena atenção no que se faz, leia-se mindfulness, é a conexão benevolente e interessada.


Louis Lavelle sugere que a atenção perfeita está em um ponto onde se confundem a humildade e a paciência (passividade), e a atitude.


Sim, isso não é novo. Por isso é verdadeiro.


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