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Nós e a prosperidade

  • Foto do escritor: Célia Chueire
    Célia Chueire
  • 3 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Não deve haver ninguém que lendo estas linhas, seja capaz de rejeitar a prosperidade em qualquer área da vida, seja o que for que entenda como prosperidade. Embora seja uma palavra que remeta a sucesso financeiro, pode-se dizer que, de forma mais ampla, prosperidade se traduz por desenvolvimento e progresso de determinada situação, e nunca apenas economicamente.

Sem nos perdermos em filigranas etmológicas, a palavra se originou a partir do latim prosperitate significando “obter aquilo que se deseja”. Por sua vez, o termo latino é formado pela junção dos elementos pro, que quer dizer “a favor”, e spes, que significa “esperança”.


Então, simples assim: se você foi promovido na sua empresa, podemos dizer que prosperou e está prosperando. Se seu carro era velho e já conseguiu um modelo mais novo podemos dizer que está prosperando; se a obesidade ou o sedentarismo fazia parte da sua rotina, mas agora conseguiu mandar uns quilos para alhures, sente-se mais disposto, os exames médicos mostram melhoras sensíveis e até um tapinha nas costas do seu médico, então você está prosperando a olhos vistos; sua casa tinha uma goteira, e você conseguiu consertar o estrago da última chuva, você prosperou. Isso quer dizer que se conseguiu o que desejava, que a pessoa saiu de uma situação que já não lhe agradava e progrediu, um passo adiante, ou muitos, para uma nova situação mais prazeirosa. Estamos prosperando. Se mesmo um post destes publicados aqui tem uns poucos e heróicos leitores, e queira Deus, de repente, multiplicam-se os interessados nos assuntos, sim, aqui também houve prosperidade.


E prosperidade emocional? Já pensou a respeito?

Dia desses assisti, de novo e de novo, e já perdi a conta, o clássico Feitiço do tempo, com Bill Murray e Andy Mcdowell, numa produção de 1993. Portanto, lá se vão quase 30 anos e continua mais atual que o coronavírus. É um filme que mostra a prosperidade emocional de repórter ranzinza e ácido, beirando o insuportável que faz previsões meteorológicas numa TV. Graças ao seu comportamento e atitudes fica preso numa espécie de espiral do tempo, e acaba vivendo o mesmo dia, mais uma e muitas outras vezes. O resultado? Bom, não vou contar para você querer ver o filme. É leve e divertido, conduz a reflexões, e cada um pode ver a si mesmo, se ficou parado no tempo com suas emoções e com o jeito de lidar com a vida e com as pessoas. Talvez seja algo assim que o Apóstolo João quisesse dizer quando escreveu a um amigo chamado Gaio na sua terceira carta (pouco antes de Apocalipse): Faço votos por tua prosperidade, assim como é prospera a tua alma. E aqui tem um conceito que só agora as ciências humanas vieram tatear: Você será tão próspero quanto for a tua alma for próspera. Infelizmente no mundo desordenado de hoje, as pessoas querem ser prósperas a qualquer custo! Dinheiro, riquezas, aplausos, visibilidade. Já dizia o nobre rei Salomão que prosperidade sem juízo é como correr atrás do vento.

 
 
 

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